Encantos da Serra – Parque Nacional da Serra da Canastra

Os encantos da Serra da Canastra começaram com a vinda do navegador Américo Vespúcio que comandou uma expedição à foz de um rio nas terras do novo mundo. Era 4 de outubro de 1501, dia de São Francisco de Assis, o padroeiro dos animais e da natureza. Então nascia o Velho Chico. Depois vieram novas comitivas portuguesas que desbravaram, navegando rio adentro, para o interior do continente.

O nome Canastra foi denominado aos chapadões por terem um formato parecido com um baú antigo. Então a magia do lugar foi encantando os colonizadores que chegavam na região da Serra da Canastra.

Das várias serras que compõem a região da Canastra, a altitude atinge 1.500 metros, em meio a uma rica fauna e flora, cuja cobertura vegetal de cerrado e matas ciliares revelam um terreno acidentado que formam belíssimas depressões, em centenas de cachoeiras, como a famosa Casta D’Anta.

Para proteger e preservar este bioma, sua fauna e nascentes, como também, possibilitar pesquisas, educação ambiental e turismo ecológico, foi criado o Parque Nacional da Serra da Canastra em 1972.

A magia da Serra da Canastra não é somente a natureza exuberante, mas também sua culinária peculiar e principalmente o acolhimento do povo mineiro.

Local: Delfinópolis e São Roque de Minas / MG

Retrospectiva – Categoria Roteiro

Ao longo destes anos do Adamu Trekking tivemos a oportunidade de postar 40 artigos sobre roteiros.

Diferentemente das categorias Trekking e Corrida onde são relatos pessoais, nesta categoria Roteiro, investimos algum tempo na pesquisa do local visitado.

Em geral, descrevemos sobre a história do local, origem do nome, localização, acessos, distancias e altitudes, atrativos naturais, fauna e flora, características e nomes das trilhas.

Entre vales e picos, montanhas, selvas, desertos, cavernas e litorais, caminhamos muito, as vezes sob condições extremas de clima, para vivenciar o melhor destes roteiros.

Afinal, vamos aos destaques dos posts publicados nessa categoria até o momento, são eles:

Novos roteiros serão publicados em breve.

Forte Abraço!

Kleber Luz

Novos Tempos Novos Desafios!

Por muitos anos houve cobrança dos amigos e familiares para publicar minhas experiências e vivencias das andanças que tenho feito desde a adolescência. De fato, sempre gostei de escrever mas achava que não era o momento. Então resisti por décadas, mas em 21 de dezembro de 2012 senti que chegara o momento.

Sem nenhum compromisso e muito menos sem pesquisar e ir a fundo no assunto, comecei esse blog criando páginas e categorias.

Bem, eu tenho um ‘timing‘ diferente, deixando as coisas acontecerem naturalmente, se assim for o caso. A ideia é simplesmente seguir caminhando.

Nestes anos do Adamu Trekking, temos:

  • Publicado 191 posts em 5 categorias;
  • Aproximadamente 1.000 imagens;
  • Cerca de 100 posts sobre relatos e roteiros de trekking, montanhismo e corridas;
  • Divulgado 263 comentários e 37 em moderação;
  • Mais de 50.000 visualizações;
  • Mais de 20.000 visitantes;
  • Mais de 40 seguidores;
  • Visitantes de 69 países dos 5 continentes;
  • Top 10 dos países visitantes são: Brasil, Estados Unidos, Portugal, Rússia, Canadá, França, Alemanha, Espanha, Argentina e Reino Unido.

Não poderia deixar de agradecer aos seguidores, e principalmente a minha família e amigos, de corredores, caminhantes e montanhistas, que sem eles, muitos dos desafios e aventuras, nada disso teria acontecido. E vamos em frente!

Ótima semana a todos!

Kleber Luz

Cachoeira da Água Branca – Ubatuba

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Descemos a Rio-Santos em direção à praia da Maranduba, região sul de Ubatuba. Adentrando o Sertão da Quina avistamos, no alto da serra, uma queda de águas brancas, imponente. Nosso destino, Cachoeira da Água Branca.

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O rio Maranduba se avoluma captando água de seus afluentes que se soma a centenas de regatos e ribeirões que descem a serra. A trilha começa as margens da cachoeira da Renata e ao longo da caminhada cruza várias vezes o rio Água Branca.

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Quanto mais interior, mais bela e selvagem a mata se torna. Em terreno de Mata Atlântica, ao caminhar na crista de um morro se notou o som claro e transparente de dois regatos, um de cada lado, descendo a encosta.

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No caminho tivemos a oportunidade de presenciar a força da cachoeira da Queda Brava. Momento de descanso para depois seguir no trecho mais íngreme aonde se chega à base da cachoeira da Água Branca.

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Praticamente aos pés da serra e totalmente envolvida pela mata, a cachoeira despenca 300 metros de queda. Para ter uma visão diferenciada, seguimos atravessando o rio e subimos por uma encosta íngreme até chegar ao mirante.

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Defronte da imensa queda o vento batia com toda força. O mirante mostrava uma área reduzida que não permitia grandes movimentações. O jeito foi procurar uma parada segura, sentar no chão e apreciar encantado e calmamente aquele momento.

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Estupendo!

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Caminhos Percorridos – Adamu Trekking

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21 de dezembro de 2012, e assim continua a caminhada! Para muitos uma data qualquer, para outros uma ansiedade equivocada do fim do mundo. De acordo com o anuário maia, esta data marca apenas uma mudança de ciclo que foi iniciada há 5.125 anos. Na visão do mundo maia temos a união da mãe terra e os corpos celestes num calendário circular, que termina em si mesmo, e assim inicia um novo ciclo. Esperança que se renova na reflexão, na missão, na jornada pelo planeta. Espero que o caminho do autoconhecimento nos mantenha lúcidos e atentos. Que os momentos de oração e meditação possam despertar nossa consciência. Que a verdade prevaleça!

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31 de dezembro de 2012, mês de renovação! Segundo o calendário gregoriano, é apenas o último dia do mês que fecha o último dia do ano e começo de mais um dia. É o exercício de um novo ciclo na esperança em dias melhores. Então que a necessidade prevaleça sobre o ego dos desejos intermináveis. Assim a caminhada se desenha em linhas concretas como aquela traçada em nossa vida pretérita.

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21 de janeiro de 2013, hoje é difícil dizer se foram os caminhos percorridos que nos trouxeram até aqui, ou se a nossa missão nos fez desenhar este caminho. O processo em que estamos todos envolvidos nos permite aventurar por novas trilhas. Acompanhar este site é caminhar junto, alegrar com a vitória passageira, aprender com nossos fracassos, superar limites e respeitar todos como sendo um. Brincar com as palavras e imagens como num processo de autoconhecimento. Vivenciar experiências e interagir com a natureza na certeza da nossa evolução. Então vamos às montanhas, trilhas e corridas!