Antecipamos a saída para explorar este circuito que está aos pés da serra da Mantiqueira, em Pindamonhangaba.
Uma mistura de caminhada em estrada de terra, trilha e pela antiga e desativada EFCJ – Estrada de Ferro Campos do Jordão. E assim, deixamos a Estação Ferroviária Piracuama, em direção a serra, por uma estradinha, abeirando a ferrovia e o rio Piracuama.
Pela estrada passamos ao lado do Clube de Campo Piracuama, estacionamento do Pezão e Capril das Colinas; E escondido na mata ciliar, o Poço das Tartarugas e Cachoeira do Encontro.
A estradinha termina no Sítio Km 25 que é o entroncamento entre a estrada, ferrovia e trilha. Para fazer o circuito seguimos a esquerda pela ferrovia abandonada, contornando o Morro do Caracol, até avistarmos um ponto branco entre o verde da mata e a cerração.
Este ponto é o mirante Nossa Senhora Auxiliadora, com vista para o Vale do Paraíba, estrada Campos do Jordão SP-123 e viaduto ferroviário Eugênio Lefèvre. E assim, finalizamos na Estação Ferroviária Lefèvre, onde paramos para tomar café.
O caminho da volta é o mesmo até o viaduto ferroviário, e pelo lado esquerdo começa a trilha, um pequeno trecho do Caminho da Fé, que desce a serra de volta ao entroncamento. Para fechar o circuito, seguimos a esquerda na estrada de ferro.
Logo, avista-se uma construção em ruínas da EFCJ e o mini túnel. Seguindo pela ferrovia desmantelada, atravessamos umas duas pequenas pontes ferroviárias, passamos atrás do clube de campo e cruzamos a estrada de terra até finalizar na Estação Piracuama.
Uma caminhada em variados tipos de terreno, num sábado nublado, com ar gelado e chuvoso. Percorremos 16,5 km em 5,5 horas, num desnível total de 1.100 m.
Piracuama, de origem indígena tupi, significa promissora enseada dos peixes, do pirá (peixe), kûá (enseada) e rama (promissor).