Era segunda-feira, véspera do último dia do ano. A cada passo na trilha úmida e escorregadia, a Mata Atlântica parecia sussurrar segredos antigos. O cheiro terroso da vegetação densa misturava-se com o som da mata viva, com o encanto dos pássaros ecoando cantos de paz. Raízes, lama, descidas e subidas íngremes testavam o nosso fôlego. E então, lá estava ela. A imponente Cachoeira do Índio surgia como uma força da natureza, escondida no coração da mata virgem. Seus cem metros de águas turbulentas despencavam com uma fúria indomável, criando uma névoa refrescante que se misturava ao vento. O rugido da água ecoava pela floresta, um lembrete do poder bruto e da beleza selvagem do mundo natural. Era mais do que uma paisagem, era um momento gravado na alma.
Feliz e Próspero 2025!


















