“Entre o silêncio e o vento, o pássaro interior se põe a voar.”

Os galhos se estendem como caminhos suspensos no ar.
Entre eles, o silêncio respira — antigo, paciente.
Um pássaro observa o horizonte que o vento desenha.
Nada acontece, e ainda assim o mundo se move.
Há algo no ar que lembra o tempo antes do tempo: o instante em que o voo ainda era apenas vontade.

