Pôr do Sol – Pico Queixo da Anta

“ O caminhar ao pôr do sol é um elixir de energia vital. ”

Entre um e outro pôr do sol, todos são diferentes e igualmente espetaculares! A leveza com que ele chega, em minutos se desfaz no horizonte. Por um instante cai a luz em tons de cores laranja que aquece o coração.

Um presente da vida. E mais outro, quando as andorinhas sobrevoam e se recolhem aos bandos em suas tocas na rocha. No céu escuro, do outro lado lá vem a Lua para iluminar nossos pensamentos. E mais luz se faz no firmamento, tão distantes estes outros mundos que transbordam o céu.

Quantos presentes recebemos a cada instante. Sem perceber, renovamos as forças. Retomamos a nossa essência espiritual. Vem o sorriso natural que acalenta a esperança e determinação na busca da felicidade, com gratidão pelo que se tem e se conquistou até o momento. São pequenas coisas, simples, no agora, a cada instante. Necessário a cada pôr do sol, nos dias atuais.

Campos de Cerrado – São José dos Campos

O cerrado de São Paulo está espalhado em ilhas de vegetação pelo interior e vale do Paraíba.

O cerrado em São Paulo é misturado com a mata atlântica e foi se perdendo com a ocupação urbana e agropecuária. Hoje ocupa apenas 1% da área do estado da qual já cobriu 14%. Este 1% é cerca de 250 mil km2 e somente 18% é protegido por unidades de conservação e reserva legal.

Felizmente, diversas universidades, institutos e ONGs estão desenvolvendo pesquisas e projetos para mapear, recuperar e conservar estes últimos bolsões do cerrado de São Paulo.

Nestes fragmentos temos o cerrado strictu sensu, de vegetação rasteira e árvores esparsas, como a gabiroba, araçá e perobinha-do-campo. Na floresta baixa e seca, conhecido como cerradão, temos a copaíba, angico e pau-terra. No cerrado de campo sujo e campo cerrado, encontram o capim e outras plantas rasteiras.

No vale do Paraíba, município de São José dos Campos temos fragmento do cerrado com ocorrência na zona sul e leste do município. A predominância é de campos de cerrado, como o campo limpo, campo sujo, campo cerrado e cerrado strictu sensu.

A relevância do cerrado no vale do Paraíba, que ocupou os platôs da região, deu nome à São José dos Campos.

Em São José dos Campos existe um projeto para criar um parque público do cerrado, com uma área de 40 hectares na região sul, onde ainda mantem o cerrado endêmico e área de mata atlântica.

Corrida Treino – Longão nas Estradas Rurais de São José dos Campos

Seguindo a planilha para o penúltimo longão, no domingo bem cedo saí em direção ao Centro Comunitário Alto da Ponte, em São José dos Campos.

corrida-outdoor-3-mod

Basicamente o percurso seria na estrada do Sertãozinho, estrada da Walkillândia, rodovia Monteiro Lobato e estrada da Água Soca.

Com tudo que preciso para repor as energias, levei na mochila água, isotônico, carboidrato em gel, proteína em barra, salgadinho, bananinha e duas mexericas.

percurso11

As 6 horas em ponto saí no asfalto. Após ponte sobre o rio Buquira segui a esquerda em direção a estrada de terra do Sertãozinho.

Com objetivo principal de trabalhar a resistência, o desafio seria manter o ritmo médio, considerando as constantes variações de elevação.

No km 8,5 subi o Sertãozinho, concentrado para vencer aquele morro da estrada. Na volta segui pela estrada da Walkilândia até chegar na SP-050 Km 107, rodovia Monteiro Lobato.

Em cerca de 1,5 km alcancei o acesso da estrada da Água Soca, que sobe atrás do clube de campo Cisne Real Park. Sempre atento, o momento era buscar a marca de duas horas de corrida.

percurso1

Desta vez, o foco era tempo de treino e não distância percorrida. A ideia era treinar corpo e mente para aquele esforço.

O percurso se mostrou desafiador com ganhos e perdas de elevação somados em 1.500 metros numa distância de 38 km, e altitudes variando entre 560 a 680 metros.

A volta exigiu seguir pelo mesmo percurso e assim completar o longão em 4 horas de corrida.

green-826261_960_720

Que venha o último longão antes do Desafrio em Urubici.

Pico Queixo da Anta – São Francisco Xavier

P1000169 (Large)

O Pico Queixo D’Anta ou também como é conhecida na região, Serra do Queixo da Anta ou Focinho da Anta, tem o maciço rochoso em destaque na típica paisagem da Mantiqueira.

DSC01889 (Large)

Em direção a São Francisco Xavier e próximo ao bairro dos Remédios, saímos do asfalto por uma estrada de terra até uma propriedade particular onde temos acesso à trilha. A serra do Queixo da Anta está na divisa com o município de Sapucaí Mirim – MG.

DSC01885 (Large)

A trilha começa em terreno pouco íngreme em mata aberta, e vai ficando mais fechada na medida em que subimos a encosta da montanha. Em meia hora de caminhada é bom repor água no cantil para não faltar quando a trilha ficar mais íngreme no trecho final.

DSC01886 (Large)

Na subida forte vamos passar por tocas de pedra e bromélias, chegando à parte da trilha de pedra. Na parte final paramos para descansar e tirar fotos no primeiro mirante onde podemos apreciar uma vista dos bairros de Santa Bárbara, Remédios e Morro do UHF.

DSC01898 (Large)

Em seguida, seguimos em direção ao Focinho da Anta, o ponto mais alto da pedra, a 1.740 metros de altitude. Deste ponto avistamos uma paisagem privilegiada da Serra da Mantiqueira, com vista para São Francisco Xavier, Serra dos Poncianos e o município de São José dos Campos – SP.

DSC01899 (Large)

P1000101 (Large)

Local: São Francisco Xavier / SP