Desta vez, como ninguém é de ferro, descemos a Serra do Mar, com amigos de São Paulo, para fazermos duas trilhas fáceis, no sul do Rio de Janeiro, região de Parati Mirim.
O sábado amanheceu cinzento e garoando, então, pé na trilha da Praia do Furado. A cada passo um tesouro natural foi revelado: um trecho da mata atlântica, o rio Parati Mirim, a pequena Praia da Bruna para finalizar na Praia do Furado. Um recanto de quietude e calmaria, escondido no Saco do Fundão. Praticamente um aquário natural de água cristalina. Um convite ao mergulho para avistar cardumes de pequenos peixes, conchas do mar e esqueletos de bolachas-do-mar. Uma praia abrigada, sem ondas, quase selvagem.
Na sequência, parada na praia de Parati Mirim para celebrar com os amigos de São Paulo. Ao final do dia, pernoitamos no Remo Hostel, uma hospedaria embrenhada na mata.
O domingo amanheceu nublado com um tímido sol. Após café da manhã pegamos o barco no cais de Parati Mirim. Seguimos para o Saco do Mamanguá, em um mar sossegado, até a Praia do Cruzeiro. Deste ponto, iniciamos a trilha, numa subida constante até o Pico Pão de Açúcar. A 425 m de altitude, com nuvens indo e vindo, a vista se abriu aos poucos. Em dias sem nuvens, conseguiremos avistar diversas praias do Saco do Mamanguá, Ilha do Algodão, Ilha Grande, PE da Serra do Mar, PN da Serra da Bocaina e Pedra do Frade.
Um final de semana de pura conexão com a natureza. Foram 6 quilômetros de trilhas, conectado com a simplicidade local e a beleza natural do litoral sul do Rio de Janeiro.



















