Montanha de Flores – Parque Nacional de Itatiaia

Literalmente encontramos uma montanha de flores.

Esta unidade de conservação de proteção integral representa muito bem os ecossistemas de mata atlântica e campos de altitude.

O planalto de Itatiaia se destaca por uma relevância ecológica e beleza cênica única, acima dos 1.600 metros de altitude, com uma flora exuberante.

As flores são um sucesso evolutivo com grande diversidade genética e adaptativa para conseguir a polinização. Na região de Itatiaia fica evidente esse efeito evolutivo.

A polinização ocorre através do vento, água, insetos, aves e morcegos. Para atrair os agentes voadores, a recompensa é o pólen, néctar, óleos ou odores.

As abelhas são os principais polinizadoras. Estudos indicam grande contribuição na preservação das espécies vegetais e manutenção da variabilidade genética.

A riqueza biológica em Itatiaia é tão generosa que as margaridas catalogadas são 183 e as orquídeas são 216 espécies, sendo 45 endêmicas.

Segundo o Centro Nacional de Conservação da Flora, foram identificadas 92 espécies ameaçadas de extinção no Parque Nacional de Itatiaia.

A Sempre-viva é também conhecida como sempre-viva-de-mil-flores, chuveirinho ou sombreiro. Ou ainda capipoatinga, do tupi-guarani, capim da ponta branca.

O Lírio da mantiqueira é uma flor nativa do Brasil. Também conhecida como amarílis, lírio-do-mato ou açucena. Planta adaptada na Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga.

A Utricularia é uma espécie de planta carnívora (insetívora). Com flores grandes e coloridas, esconde sua armadilha no solo encharcado, em folhas modificadas para sugar a presa.

O Brinco-de-princesa é uma flor pendente e lembra um brinco. Na foto é uma Fucshia regia que é comestível. Adorada por beija-flores. Adaptada ao inverno e às geadas.

Parque Nacional de Itatiaia

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O primeiro parque nacional do Brasil, o Parque Nacional de Itatiaia, foi criado em junho de 1937 pelo Presidente Getúlio Vargas.

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Situado na Serra da Mantiqueira na divisa de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A área do parque abrange os municípios mineiros de Itamonte e Bocaina de Minas, e municípios cariocas de Itatiaia e Resende.

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A vegetação é fortemente influenciada pela altitude. A 540 metros a.n.m. predomina a floresta densa, diversos curso d’água, com fauna e flora abundante. A medida que subimos a serra, tendo seu ponto culminante a 2.791 metros a.n.m., encontramos uma vegetação rasteira e montanhas rochosas.

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Conhecida como parte alta, na região do Planalto de Itatiaia avista-se os campos de altitude, mananciais e montanhas. Paraíso para a prática de caminhadas, escaladas e travessias. Os atrativos naturais são o Pico das Agulhas Negras, Prateleiras, Morro do Couto, Cachoeira do Aiuruoca, Asa de Hermes, Pedra do Sino e Pedra do Altar.

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Na parte baixa encontram-se uma vegetação densa, cachoeiras e piscinas naturais em meio à exuberante Mata Atlântica. Os principais atrativos são o Mirante do Último Adeus, Três Picos, Lago Azul, Poranga, Maromba, Itaporani, Véu de Noiva e Centro de Visitantes.

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Com uma pitada de aventura, bom condicionamento físico, respeito a natureza e práticas seguras em atividades outdoor, podemos desfrutar ao máximo todos estes atrativos. Nos próximos posts exploraremos a parte alta e baixa da Unidade de Conservação.

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Local: Parque Nacional de Itatiaia / RJ

Flores da Montanha – Parque Nacional de Itatiaia

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Um final de semana especial na região elevada do planalto de Itatiaia, entre caminhadas e pela riqueza florística dos campos de altitude.

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O Parque Nacional do Itatiaia se destaca pela Floresta Ombrófila Densa ou Floresta Pluvial Tropical e na parte mais elevada do planalto ocorrem os Campos de Altitude.

Uma curiosidade, o termo Ombrófila, de origem grega, como Pluvial, de origem latina, ambas significam “amigo das chuvas”.

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Além do predomínio de gramíneas, também ocorre grande número de bromélias, orquídeas, cactos e líquens.

A flora dos Campos de Altitude é considerada extremamente especializada para suportar o frio do inverno e ventos constantes.

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Os campos e arbustos são substitutos da floresta a partir de 1.600 metros de altitude, quando as condições ambientais não permitem a evolução de árvores. Tudo dentro de um relevo intricado entre vales, grotas e vertentes de grandes variações de altitudes e temperaturas.

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Esta verificação ocorreu em um final de semana de maio quando as temperaturas entram em declínio gradual com o fim do outono e chegada do inverno.

O caminho percorrido nos levou ao Morro do Couto que está entre as dez maiores elevações rochosas brasileiras.

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“A natureza é perfeita. As árvores podem estar retorcidas de um modo estranho ou faltarem pétalas na composição de uma flor. No final das contas a natureza é sabia em suas revelações.”

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Liberdade de Escolha

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“Nós temos total liberdade de escolha. Por que você é levado em sua vida pela criatura viva interior, o seu ser espiritual brincalhão que é o seu ser verdadeiro. Não dê as costas a possíveis futuros antes de ter certeza de que não tem nada a aprender com eles. Você está sempre livre para mudar de ideia e escolher um futuro, ou um passado diferente.”

Richard Bach

Pico das Agulhas Negras – Parque Nacional de Itatiaia

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O Pico das Agulhas Negras é um dos cumes mais alto do Brasil a 2.792 metros de altitude. Em Tupi Guarani, Itatiaia significa pedras pontiagudas que representam o formato de agulhas.

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Saindo bem cedo sentido Rio de Janeiro, desviamos na Garganta do Registro e seguimos por estrada de terra. A partir desde ponto a paisagem se transforma. As matas dão lugar aos campos de altitude formado por rochas e vegetação rasteira.

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Um lugar especial repleto de montanhas cuja temperatura no inverno chega facilmente abaixo de zero. Em junho de 1985 ocorreu algo inusitado, uma intensa e memorável precipitação de neve cobriu o maciço de Itatiaia. Em geral, no inverno, os dias ensolarados enganam os menos avisados, pois nesta altitude e frio e vento são cortantes.

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A partir da portaria do parque nacional seguimos a pé por uma estradinha até o início da trilha. Deste ponto já temos uma magnífica visão da montanha. A caminhada avança em direção ao maciço rochoso e avistamos as Prateleiras ao fundo.

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Após atravessar um regato de água cristalina, o caminho em aclive se intensifica numa subida de aproximadamente mil metros em direção ao cume. Deste ponto a “escalaminhada” fará parte do desafio.

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Local: Parque Nacional de Itatiaia / RJ