O Dragão, a Carpa e o Grou

Nas lendas e folclore japonês as criaturas são míticas.

Uma delas é o “ryu” o dragão japonês, aparenta uma serpente gigante com três garras em cada pata. Entre outros significados das mitologias orientais, entre o bem e o mal, também representa sabedoria.

Outra criatura da mitologia japonesa é o “koi” a carpa, simboliza boa sorte, prosperidade e fertilidade. Também significa perseverança e determinação devido os peixes nadarem contra a correnteza dos rios para desovarem.

E o pássaro “tsuru” o grou japonês, representa longevidade. Acredite, um grou não é cegonha e nem garça. Conta a lenda que os eremitas ao meditar nas montanhas, acreditavam que estas aves eram sobrenaturais, não envelheciam e assim podiam viver até mil anos.

No final, o bem vence o mal na finitude das cores do “kuro”, cor preta, retrata mau agouro, medo e tristeza; E do “shiro”, cor branca, bendita e sagrada, representa limpeza e pureza.

Então, o ancião traz o chá. Em paz se entreolham ao beber.

“Origami” é a arte milenar japonesa de fazer dobraduras em papel.

Este curta-metragem de animação foi dirigido por Joanne Smithies, Eric De Melo Bueno, Michael Moreno, Hugo Bailly, Camille Turon e música de Till Sujet.

Animação: ESMA e TheCGBros

Fumaça no Ar

Esta magnifica animação “El Vendedor de Humo” (O Vendedor de Fumaça) foi criada por estudantes da escola de animação PrimerFrame em Valência – Espanha.

A animação é primorosa quanto a trilha sonora, modelagem dos personagens, movimentos e iluminação. O enredo é muito atual e traz uma boa reflexão sobre vendedores e compradores de “fumaça”.

A ilusão embevece o ego e cria miragem no deserto da alma. Só mesmo a chuva para matar a sede e dar sobriedade ao ego.

Animação: PrimerFrame

Eu, Perdido?

Esta animação de Steve Cutts foi produzida exclusivamente para a música “Are you lost in the world like me?” (Você está perdido no mundo como eu?) Do cantor Moby.

Eu, perdido? Claro que não!

Acredito que uma grande maioria das pessoas daria esta resposta, independentemente das opiniões dos mais ou menos tecnológicos, e daqueles mais ou menos espiritualizados.

O problema não é a tecnologia, seja dos telefones ou televisões “smart”. É evidente que os avanços em todos os campos da ciência são excepcionais.

Por outro lado, vale a reflexão sobre como as grandes corporações e governos estão usando o poder da mídia para controlar a sociedade. Ou como as pessoas conectadas tecnologicamente estão tão isoladas como seres físicos, emocionais, mentais e espirituais.

A ilusão é mais real do que o mundo lá fora. Grande parcela da humanidade está entretida, hipnotizada, escravizada e manipulada.

Eu, perdido?

E você?

Vídeo: Steve Cutts – Moby & The Void Pacific Choir

Povos Nativos

Esta animação mostra um nativo indo à caça quando se defronta com um totem. A partir daí inicia uma jornada misteriosa e insólita.

Estima-se que a 5 séculos atrás, 1.000 povos já viviam onde hoje é o território brasileiro. Como eles já estavam por aqui, é correto chamá-los de povos originários ou nativos, ou seja, próprio do lugar onde nasceram.

Com a chegada dos europeus às Américas, estes povos nativos foram dizimados, de norte a sul do continente americano.

Atualmente os povos originários brasileiros são minoria, menos de 0,5% da população, somando menos de 1 milhão de indivíduos, espalhados num Brasil de tamanho continental.

Estes povos nativos coexistem com a nossa urbanidade e certamente não se identificam integralmente com toda esta sociedade moderna. É claro que ainda existem conflitos por questões de interesses diversos, mas as relações evoluem para o respeito e preservação destas culturas ancestrais.

Animação: Pajerama – Glaz Entretenimento e Estúdio Nômade

O Monge e o Macaco

Ragu é um jovem que para se tornar um monge terá que cumprir uma missão. Entretanto, a jornada lhe reservará um desafio que irá colocar em prova o verdadeiro valor da vida.

Excelente animação criada no Ringling College of Art and Design pelos alunos Brendan Carroll e Fancesco Giroldini.

Vídeo: Brendan Carroll e Fancesco Giroldini – Ringling College of Art and Design

Sonho de Voar

Podemos dizer que os pais da aviação foram os brasileiros Bartolomeu de Gusmão (1685-1724) e Alberto Santos Dumont (1873-1932), como também, o alemão Otto Lilienthal (1848-1896), o inglês Percy Pilcher (1866-1899), os americanos Samuel Langley (1834-1906), Orville (1871-1948) e Wilbur Wright (1867-1912), os franceses Clément Ader (1841-1926), Octave Chanute (1832-1910), Henry Farman (1874-1958), Gabriel Voisin (1880-1973) e Louis Blériot (1872-1936), entre outros. Todos contribuíram enormemente para o verdadeiro sonho de voar.

Mas a história conta que Ahmed Çelebi (Hezarfen) foi um lendário aviador. Ele não era inventor. Segundo as escrituras de Evliya Çelebi o título “Hezârfen”, de origem persa e árabe, significa “sem ciências” e ele teria conseguido o voo sem energia sustentada em 1632.

Evliya Çelebi conta que, com a ajuda do vento, ele voou do alto da Torre de Gálata e pousou na praça Dogancilar, em Istambul. O sultão Murad IV assistiu o grande feito e deu-lhe um saco de moedas de ouro. Então, o sultão disse “Esse é um homem assustador. Ele é capaz de fazer qualquer coisa que desejar. Não é certo manter tais pessoas.” Depois disso Hezarfen foi enviado para Argélia em exílio.

Hezarfen é uma animação criada por Tolga Ari, Romain Blanchet, Chung-Huang Yu e Rémy Hurlin.

“O sonho de voar permeia o inconsciente coletivo”

Animação: Supinfocom Arles

Estamos Todos Conectados

Esta pequena animação de apenas um minuto resgata uma lei natural chamada “causa efeito”, e assim estamos todos conectados.

Filme da World Wildlife Fund (WWF) e produção da TroublemakersTV, revela a interdependência de todas as coisas materiais ou imateriais.

Indo além… Pensamentos, palavras e ações, boas ou más, criam causas e consequentemente produzem seus efeitos… Bons ou maus.

Boa conexão!

Vídeo: TroublemakersTV

A Raposa Astuta

Este curta, do original “A Fox Tale”, além de apresentar uma bela animação, mostra uma jornada onde as emoções de dois caçadores ficam a flor da pele. Eles enfrentarão a frustração, curiosidade, ambição, ciúme, ira, agressividade, dor, bravura e decepção.

Desde milênios os humanos e raposas tem vivido próximos, e assim surgiram as lendas e mitos. Muitas histórias contam que estes seres enganam as pessoas, em outras se mostram como guardiãs fiéis ou esposas.

No folclore chinês, a astucia da raposa tem sua representação na mulher que usa a beleza para manipular o homem. No folclore japonês, kitsune, espírito de raposa, são seres de inteligência superior, vida longa e poderes mágicos, do tipo benevolente ou maldoso. Um dos poderes é habilidade de mudar de forma e geralmente se mostram como uma jovem e bela mulher.

Vídeo: CGI & VFX Animated Short Films – Thomas Bozovic, Alexandre Cazals, Julien Legay, Chao Ma, Guy-Roger Duvert e Nicolas Titeux

Porque o Panda é Preto e Branco

Do nome original, Why the Panda is Black and White, esta animação foi criada para publicidade de um canal de televisão infantil francês.

No começo tudo era monocromático. Então uma mão invisível começa a pintar tudo por completo, mas…

https://www.youtube.com/watch?v=Pb4QRYgpnms

Uma ideia inspiradora para trabalhar educação ambiental com crianças.

Vídeo: Akama Studio – Tiji

Trabalho em Equipe

“Trabalhar em equipe não significa que todos tenham que fazer tudo, mas sim ter a consciência do todo e do papel de cada um neste todo.”

Daniel Godri Junior

Assista este comercial de uma empresa de ônibus onde pinguins, formigas e caranguejos, com a força do trabalho em equipe, conseguiram se salvar de seus respectivos predadores.

Vídeo: De Lijn