” A natureza não faz nada em vão. “
Aristóteles
Em 1961 foi criado o Parque Nacional de São Joaquim, tendo seus limites nos municípios de Urubici e Bom Jardim da Serra (parte alta), Orleans e Grão Pará (parte baixa).
Esse belíssimo parque nacional nasceu da necessidade de proteger a Mata de Araucária, muito comum nessa região do estado de Santa Catarina.
A formação geológica do parque é composta por basalto e arenito. As composições rochosas existem a mais de 100 milhões de anos.
O cartão postal é o Morro da Igreja, com 1.822 m de altitude, com vista para a Pedra Furada. Para visitar este atrativo deve-se solicitar autorização na sede do ICMBio em Urubici.
Na estrada do Morro da Igreja está proibido o trânsito de veículos pesados. Se houver chuva excessiva a estrada será interditada para trânsito de veículos leves.
Dentro e ao entorno do parque, existem paisagens fantásticas com inúmeros atrativos naturais entre mirantes, morros, campos, serras, cânions, vales, rios, cachoeiras, cascatas, caverna, gruta e até inscrição rupestre.
Em especial se vê uma rica ave-fauna integrada a beleza da floresta de araucária e mata atlântica.
Embora dentro da área de parque esteja provisoriamente suspensa atividades como caminhadas, travessias e cavalgadas.
Para compensar, aos arredores, as serras do Corvo Branco e do Rio do Rastro mostram todo seu esplendor dado que estão bordeadas por cânions com diferença de 1.100 metros de altitude entre municípios da serra e litoral sul de Santa Catarina.
Local: Parque Nacional de São Joaquim / SC
Seguindo a planilha para o penúltimo longão, no domingo bem cedo saí em direção ao Centro Comunitário Alto da Ponte, em São José dos Campos.
Basicamente o percurso seria na estrada do Sertãozinho, estrada da Walkillândia, rodovia Monteiro Lobato e estrada da Água Soca.
Com tudo que preciso para repor as energias, levei na mochila água, isotônico, carboidrato em gel, proteína em barra, salgadinho, bananinha e duas mexericas.
As 6 horas em ponto saí no asfalto. Após ponte sobre o rio Buquira segui a esquerda em direção a estrada de terra do Sertãozinho.
Com objetivo principal de trabalhar a resistência, o desafio seria manter o ritmo médio, considerando as constantes variações de elevação.
No km 8,5 subi o Sertãozinho, concentrado para vencer aquele morro da estrada. Na volta segui pela estrada da Walkilândia até chegar na SP-050 Km 107, rodovia Monteiro Lobato.
Em cerca de 1,5 km alcancei o acesso da estrada da Água Soca, que sobe atrás do clube de campo Cisne Real Park. Sempre atento, o momento era buscar a marca de duas horas de corrida.
Desta vez, o foco era tempo de treino e não distância percorrida. A ideia era treinar corpo e mente para aquele esforço.
O percurso se mostrou desafiador com ganhos e perdas de elevação somados em 1.500 metros numa distância de 38 km, e altitudes variando entre 560 a 680 metros.
A volta exigiu seguir pelo mesmo percurso e assim completar o longão em 4 horas de corrida.
Que venha o último longão antes do Desafrio em Urubici.