Presente, Passado e Futuro

“No início era apenas sonho, desejo e visão. Hoje uma realidade, que se renova de forma diferente, a cada nova missão. Esta foto representa o contínuo caminhar…. Em um trecho da Serra da Mantiqueira, do cume do Pico dos Marins, temos o Pico Marinzinho escondido a esquerda, com vista panorâmica da Pedra Redonda, Pico do Itaguaré, e ao fundo a majestosa Pedra da Mina.”

Quando chega dezembro, costumamos fazer um balanço no final do ano presente, que já é passado, e seguimos nos sonhos, desejos e projetos para um ano novo futuro.

“Como todo ano, este foi mais um piscar de olhos e já estamos a horas da virada.”

Gratidão por tudo que realizamos (passado) e também por aquilo que está pendente ou não fizemos, com a devida reflexão para seguir adiante (futuro).

Esperança, fé e amor, como um exercício contínuo, principalmente nos momentos difíceis, no propósito para uma vida de bem-aventurança (presente).

Mãos à Obra é arregaçar as mangas e pegar o touro pelos cornos, assim diz um amigo meu. De nada adianta sonhar se não realizar (presente).

A cada momento viva o presente. Acorde!

Olhe ao lado. Quem está ao seu lado? Sorria!

Você é um ser humano. Respire!

Nada ocorre por acaso. Confie!

Caminhar é preciso. Siga!

Feliz 2024!

Trilha Pinhão Assado – Itamonte

“Uma trilha para se perder no tempo e se desligar do mundo exterior. Um caminho para se conectar ao som da mata, do rio e consigo mesmo.”

A trilha margeia e atravessa o rio Pinhão Assado passando por poços, piscinas naturais, corredeiras e cachoeiras, em um desnível de 130m, saindo de 1.420 m, subindo a 1.485 m e descendo a 1.355 m de altitude.

Iniciando o circuito no sentido horário, a trilha sobe a margem esquerda do rio até o antigo Toboágua e Poço dos Arcos. Então atravessamos uma pequena Ponte de Pedra sobre o rio Pinhão Assado.

Após trecho de caminhada na mata, a trilha retorna por estradinha de terra até uma grande Ponte de Pedra, onde acessamos a Cachoeira Pinhão Assado, antiga Albert Heilmann, com um grande poço e 35 m de altura.

As pedras na borda do grande poço represam a água, que se refaz novamente em corredeiras, descendo por uma pequena cachoeira até encontrar a Cachoeira Ponte de Pedra, que despenca em um poço cristalino.

No rio de água transparente, as corredeiras mergulham em uma mata exuberante. Logo se avista um tronco e duas estacas, é uma aparente pinguela que foi destruída pela força das águas do rio.

Neste trecho do rio a aventura termina na Cachoeira Lage de Pedra, entre corredeiras e um pequeno poço, a queda despenca para dentro da mata.

Pedra Selada – Visconde de Mauá

Logo ao amanhecer, aos primeiros raios de sol, nos preparamos para subir a Pedra Selada. Naquele momento, ela estava ofuscada nas sombras da encosta.

A origem do nome é peculiar ao formato de uma sela de montaria. A Pedra Selada é também conhecida como Pedra da Galinha Choca. Faz parte do Parque Estadual da Pedra Selada, municípios de Resende e Itatiaia, cujo acesso é por Visconde de Mauá.

O parque estadual foi criado em 2012 para preservar a fauna, flora e recursos hídricos desta porção de mata atlântica, com formação rochosa de notável beleza cênica e ótima vista panorâmica da região.

A trilha começa numa subida constante, a 1.070 m de altitude, atravessando pastagens, até adentrar uma floresta. Logo a 1.255 m, avistamos a Cachoeira do Chuveiro, que pode ser vista neste trecho da trilha que sobe até a pedra.

Entre uma clareira e outra na mata, se observa o quanto já subimos e quanto ainda falta para chegar na pedra. Em cerca de duas horas chegamos ao cume da Pedra Selada, a 1.755 m. Onde se encontra a caixa do livro de cume a visão é 360º.

A Oeste, avistamos o Pico Maromba, Agulhas Negras, Asa do Hermes, Pedra do Sino e Serra Negra. Ao Norte, o Vale do Rio Preto que faz divisa entre RJ-MG. Ao Sul, as cidades de Resende e Itatiaia, o Vale do Rio Paraíba do Sul e Serra do Mar.

De volta as proximidades do Rio Preto e Mirante Pedra Selada, o céu de brigadeiro colocou em destaque a beleza e imponência daquele afloramento rochoso.