Vida de Pescador

Não tem como não ser sonhador nessa vida de pescador. Como também, todo pescador sonhador não vive sem amor. Quando as margens do um rio sereno, pacientemente, espera em silencio fisgar um peixe grande.

Na alegria e na dor essa é a vida de pescador. Nem sempre se faz poesia navegando em água revolta. Por vezes, isca no anzol não significa comida no prato. Há dias de ilusões traiçoeiras onde as sereias sussurram ao vento das ondas.

Agraciado com a luz brilhante do sol nascente, entrega seu destino a Iemanjá e seu pensamento voa livre no oceano. Quem não tem medo de sonhar grande, pesca alegrias e dores. Se diante da uma pesca minguada, busca esperança no céu repleto de estrelas.

Após navegar em mar bravio, como em um barco de papel, soube deslizar suave sobre as ondas. Deu graças a nossa senhora dos navegantes pelo retorno ao lar. Chegou devagarinho em seu porto seguro. À noite, descansa ao som das ondas eternas de seus sonhos e desejos.

Todo pescador é um capitão sem fronteiras para ver o sol beijar o mar. Aprende a pescar para seu bem estar. Nem toda história de pescador é um exagero. Basta ver com outros olhos, e aprender a pesca-las.

Pareidolia – Parque Nacional de Itatiaia

Pareidolia é quando o cérebro enxerga algo familiar devido a um estímulo visual ou sonoro, aleatório e impreciso, e busca um significado, interpretando como rostos, animais ou objetos. É um efeito psicológico. O que se vê depende exclusivamente do observador. Vários observadores podem ter a mesma interpretação ou simplesmente divergirem completamente, dado que cada observador tem uma condição psicológica única.

Começamos esta jornada com a visão de um ser alado. Semelhante a uma asa, pronta para voar. A enorme pedra Asa de Hermes está ao lado do pico Agulhas Negras, e pode ser facilmente visto no caminho para a Pedra do Altar.

Nas próximas duas fotos, vemos a cabeça de um lagarto saindo da terra e a cabeça de um animal, com olho e boca bem aparente. Cada pedra foi vista em ocasiões diferentes, durante a travessia entre Morro do Couto e Prateleiras.

Nesta pareidolia, o legal foi poder descansar sobre ela. Uma pedra com aparência de mão com quatro dedos semiaberta, ou simplesmente uma grande poltrona. Visto em um dia sob forte neblina.

Agora vemos um rosto humano. A face vista de lado, devido as sombras, realça o olho e nariz, e a boca parece estar fechada. Esta forma pode ser observada na Pedra do Altar, ao contornar a mesma caminhando no sentido Vale do Aiuruoca.

Vamos finalizar com a Pedra da Tartaruga, o qual dispensa qualquer descrição. Logo atrás dela, podemos ver uma pequena parte da Pedra da Maçã, e neste caso vamos deixar você imaginar como ela é. Estas pedras estão escondidas ao lado das Prateleiras.