Corrida dos Três Parques

Em meados de 2020, devido ao flagelo que atingiu a todos nós, resolvi paralisar as corridas treinos e provas, por tempo indeterminado, e focar nas trilhas e travessias. Em meados de 2023 retornei aos treinos curtos, e início deste ano aos treinos longos.

Esta corrida treino comemora o retorno as corridas longas, objetivando as meias-maratonas em 2025. Ao longo desta jornada nas corridas, ocorreram paradas obrigatórias devido as lesões e também as não obrigatórias, para simplesmente curtir um descanso das corridas.

Como sempre existiu propósitos e objetivos ao longo da jornada, sempre houve um motivo para retornar. Ganhei e perdi. Descobri e superei limites, senti dores temporárias e gratidão eterna, resiliência a cada passo e alegria fugaz. Experimentei novos desafios. Descobri que o impossível é apenas uma opinião, o meu maior inimigo é minha mente e quem eu realmente sou ecoa quando vou além do limite do possível.

Esta corrida treino sai da praça Ulisses Guimarães, percorre as principais vias públicas e três importantes e belos parques municipais de São José dos Campos-SP: Santos Dumont, Vicentina Aranha e Roberto Burle Marx, também conhecido como Parque da Cidade. A volta é pela orla do Banhado, que é cartão postal e patrimônio natural da cidade, retornando a praça. 

O percurso da Corrida dos Três Parques soma 15 Km. Se der uma volta em cada um dos parques, a distância final será entre 18 a 20 Km.

Domingo é Dia de Corrida

Como é bom correr no final de semana, seja numa prova ou treino. No treino o percurso pode ser sempre alterado na busca de novos caminhos pelas ruas de São José dos Campos – SP.

Neste domingo, a umidade estava alta com temperatura de 25°C e vento constante que garantiu uma sensação térmica agradável. O percurso de 19 km foi agraciado com alguns pontos turísticos de São José dos Campos.

Saindo da praça Ulisses Guimarães, Jardim Aquarius, desci em direção ao Anel Viário sentido Banhado. No km 3 iniciei o trecho onde pude avistar a bela vista panorâmica do Banhado.

Subi sentido av. Anchieta. No final da av. São José já estava no km 6. Neste trecho desci e segui pela av. Rui Barbosa até a ponte Minas Gerais, que atravessa o rio Paraíba do Sul.

No km 10 cheguei no Centro Comunitário do Alto da Ponte. Após paradinha para banheiro, comecei o retorno pela av. Olívio Gomes, passando em frente ao Parque Burle Marx, que é outro cartão postal da cidade.

Quando cheguei na igreja Matriz tinha passado do km 13, então segui pela rua Vilaça, centro da cidade, até chegar na av. Teotônio Vilela, também conhecido como Fundo do Vale, e já estava no km 15.

Entre subidas e descidas, alternei pequenos trechos de asfalto e gramado até avistar novamente o Anel Viário, com vista dos edifícios do Jardim Aquarius.

Assim terminei este treino “longuinho” pelas vias urbanas da minha cidade natal em um agradável domingo do início da primavera.

Quanto ao ganho e perda de elevação, somou 350 m, numa altitude de 610 m.

Descendo a Serra – Corrida Meia-Maratona 21K

Em dois finais de semana participamos de duas provas. Esta foi no litoral e a outra na Mantiqueira. Cada uma com altitude e tipo de terreno bem diferente.

Descendo a Serra do Mar em direção ao litoral norte de São Paulo para participar da Meia-Maratona do Aniversário de Caraguatatuba.

Uma organização com boa estrutura de prova.

Uma meia-maratona no litoral tem suas vantagens. Além do belíssimo visual da costa, o percurso foi praticamente cem por cento plano e com posto d’água a cada 2 km.

A largada da meia maratona aconteceu na orla da praia do Porto Novo. Como saiu um pouco antes das 7:30 da manhã, pegou de surpresa alguns atletas que ainda estavam chegando.

No domingo seguinte, a estória foi outra quando subimos a serra para outro desafio. Vamos contar no próximo post.

Corrida em Natividade da Serra

A expectativa era grande para esta corrida de rua em Natividade da Serra. A começar pela natureza exuberante, formada por pastagens, florestas, cachoeiras, na confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna e às margens da represa da CESP – Companhia Energética de São Paulo. Outro destaque é a localização na região do Alto Paraíba e Serra do Mar, a 720 metros de altitude, com 80% de extensão territorial montanhosa. Então já era esperado um percurso desafiador e ao mesmo tempo de belas paisagens.

Outro ponto alto dessa corrida é o evento em si. A bucólica e pacata cidade de Natividade da Serra, de um povo simples e acolhedor, enfeitou a Praça do Centro Cultural com um varal de roupa de Papai Noel e um presépio de Natal. Durante o evento um locutor e uma banda de rock’n’roll animaram os corredores, visitantes e moradores.

A corrida Jerônimo Gomez Villarino é uma iniciativa da associação de moradores do bairro da Marmelada. O evento começou com corridas para as crianças e adolescentes, e depois teve a largada para o público adulto nas distancias de 5 e 10 km. Foi uma corrida de rua desafiadora e alegre.

Correr é Humano

NO TEMPO DAS CAVERNAS:

A história da corrida talvez tenha iniciado com a própria história da humanidade. O homem das cavernas, na sua natureza nômade, em atividades de caça e fuga dos perigos, para sua sobrevivência, certamente tinha que andar e correr longas distâncias.

Talvez o andar e correr possam ser considerados um dos grandes avanços, no corpo físico e funções cerebrais, da espécie humana, para nos tornar o que somos hoje.

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NO TEMPO ANTIGO:

Tanto a corrida como outros esportes eram praticada muito antes de qualquer registro escrito ou arqueológico. Seja nas dinastias egípcias ou chinesas, milênios antes da era Cristã; E depois na Grécia, com o início dos jogos olímpicos em 776 a.C, nos esportes como atletismo e maratona.

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NO TEMPO ATUAL:

Atualmente a busca pela boa forma, tem colocado a corrida como uma atividade física praticada por milhões de pessoas em todo o planeta. Se a busca é por uma qualidade de vida melhor ou superar um desafio próprio, esta prática, vai além do simples ato de correr quando se busca o autoconhecimento. 

Enfim, correr é preciso, e quem sabe está nos ajudando a conhecer melhor esses corpos que habitamos.

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CATEGORIA CORRIDAS:

Encontramos relatos em provas clássicas do calendário de corrida de rua brasileiro, como a famosa São Silvestre. Temos a oportunidade de vivenciar as provas de longa distância como as meias-maratonas e maratonas. E ir além dos 42.195 metros, distância oficial das maratonas, em novos desafios e principalmente nas corridas de montanha.

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MEDALHAS DE PARTICIPAÇÃO:

Na página Contato, subpágina Medalhas de Participação, temos o histórico, desde 2004, das participações em corridas.

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Retrospectiva – Categoria Corrida

Na categoria Corrida, apesar da participação em mais de uma centena e meia de provas, o foco dos relatos são as corridas de montanha.

O início nas corridas de montanha foi na corrida rupestre de Sapucaí Mirim em 2005. O percurso dessa prova passa por estradas rurais e pastos. Mas foi em 2009 a estreia numa verdadeira prova de montanha chamada ‘Desafio Pico do Itapeva’ em 48 km de muito morro, município de Campos do Jordão.

Inclusive na Serra da Mantiqueira, nos municípios de Campos do Jordão, Extrema, São Bento do Sapucaí e Passa Quatro temos muitas corridas de montanha com alto grau de dificuldade.

No litoral norte do estado de São Paulo, entre Ubatuba e São Sebastião, também temos uma dezena de corridas que percorrem caminhos dentro da Serra do Mar e região costeira.

Algumas outras por esse Brasil afora podemos destacar as provas na Serra da Graciosa em Morretes / PR e o DesaFrio em Urubici / SC.

Esse mundo das corridas de montanha é fantástico. Temos provas para todos, do iniciante amador a elite profissional. Nas distancias curtas e longas. Com desníveis e terrenos extremos.

Em suma, considerando os posts publicados nessa categoria até agora, os destaques são:

Bora lá para os treinos e novos desafios.

Forte Abraço!

Kleber Luz

Corrida Treino – Longão nas Estradas Rurais de São José dos Campos

Seguindo a planilha para o penúltimo longão, no domingo bem cedo saí em direção ao Centro Comunitário Alto da Ponte, em São José dos Campos.

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Basicamente o percurso seria na estrada do Sertãozinho, estrada da Walkillândia, rodovia Monteiro Lobato e estrada da Água Soca.

Com tudo que preciso para repor as energias, levei na mochila água, isotônico, carboidrato em gel, proteína em barra, salgadinho, bananinha e duas mexericas.

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As 6 horas em ponto saí no asfalto. Após ponte sobre o rio Buquira segui a esquerda em direção a estrada de terra do Sertãozinho.

Com objetivo principal de trabalhar a resistência, o desafio seria manter o ritmo médio, considerando as constantes variações de elevação.

No km 8,5 subi o Sertãozinho, concentrado para vencer aquele morro da estrada. Na volta segui pela estrada da Walkilândia até chegar na SP-050 Km 107, rodovia Monteiro Lobato.

Em cerca de 1,5 km alcancei o acesso da estrada da Água Soca, que sobe atrás do clube de campo Cisne Real Park. Sempre atento, o momento era buscar a marca de duas horas de corrida.

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Desta vez, o foco era tempo de treino e não distância percorrida. A ideia era treinar corpo e mente para aquele esforço.

O percurso se mostrou desafiador com ganhos e perdas de elevação somados em 1.500 metros numa distância de 38 km, e altitudes variando entre 560 a 680 metros.

A volta exigiu seguir pelo mesmo percurso e assim completar o longão em 4 horas de corrida.

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Que venha o último longão antes do Desafrio em Urubici.

Corrida Volta do Morro Santo Antônio 19,5K – Caraguatatuba

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Na busca de percursos diferenciados em corridas de rua, descemos a serra em direção ao município de Caraguatatuba para uma prova em torno do Morro Santo Antônio.

O morro tem 325 metros de altura e apresenta uma vista privilegiada da enseada de Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela. Local muito apreciado pelos praticantes de voo livre para saltos de asa delta e parapente.

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O domingo amanheceu ensolarado e teve a largada exatamente as 8 horas da manhã em distâncias que correspondiam de uma a três voltas, respectivamente 6,5 Km, 13 Km e 19,5 Km.

O desafio estava lançado! Para minha surpresa a grande maioria, cerca de 75% dos participantes, estava na distância de 1 volta. Outros 15% na distância de 2 voltas e apenas 10% na distância de 3 voltas.

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Saí na distância de 19,5 Km. A diversão estava garantida, mas a empolgação tinha que ser controlada.

A estratégia foi conhecer o percurso na primeira volta, manter o ritmo na volta seguinte e ter paciência na última para chegar com energia.

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A largada ao nível do mar seguiu sentido anti-horário numa subida de 3 Km até a cota 134 metros de altura, em estrada de asfalto e terra.

A descida de 1,5 Km voltou ao nível do mar e o restante do percurso foi plano até completar a volta.

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No início da segunda volta observei um grande esvaziamento de corredores. Restaram apenas 130 corredores nas distâncias de 13 e 19,5 Km.

Na última volta segui sozinho até começar a subida na estradinha de terra e passar por um corredor que caminhava. Ainda passei por mais dois corredores para fechar as 3 voltas.

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Uma corrida de rua em terreno misto (asfalto, concreto e terra), onde o jeito foi se divertir e poupar energia para chegar forte no final.

Imagens: Adrena Run e Google

Correr é Preciso

” Não importa o caminho, correr é preciso.

Para ir longe é preciso silenciar os pensamentos e sentir o coração bater mais forte.

Para chegar é preciso começar e celebrar cada passo como uma dádiva.

Para superar é preciso perseverança e vontade.

Correr é preciso. “

Assista este vídeo “Yo corro, Yo vuelo”.

Vídeo: Sebastián Lucero

Sair de Sua Zona de Conforto

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Correr é bom… e correr sem nenhum compromisso, correr pelo simples prazer de se sentir livre em contato com a natureza é tudo de bom. Vá em busca do que te dá prazer mesmo que tenha de sair de sua zona de conforto em busca de novos ares e experiências!”

Christian Kittler