Loquinhas – Alto Paraiso de Goiás

P1110085 (Large)

Loquinhas é uma fazenda, propriedade particular, transformada para o ecoturismo. Distante apenas 4 km do centro de Alto Paraiso de Goiás.

O local visa proteger o meio ambiente e despertar o amor a natureza. Excelente para meio dia de passeio, para relaxar e meditar. Fácil acesso para adultos e crianças.

O nome loca vem de toca debaixo d’água devido aos poços que se formam das cascatas e cachoeiras, de água cor esmeralda ou esverdeada.

P1110111 (Large)

Os acessos são por trilhas suspensas na mata, em passarelas de madeira, que margeiam os córregos Passa Tempo, Santana e Águas Claras.

Na trilha Violeta são 3 poços e no final a Cachoeira das Esmeraldas. Na trilha Rubi são encontrados 3 poços. Na trilha Loquinhas são 7 poços e o último é o belo Poço do Sol.

Todos os poços são ótimos para banho e ficam cheios na estação das chuvas. Enquanto que na estiagem alguns chegam a ficar secos.

P1110094 (Large)

Local: Alto Paraiso de Goiás / GO

Pico do Selado – São Francisco Xavier e Monte Verde

IMG_5840 (Medium)

O Pico do Selado está localizado entre os distritos de Monte Verde, em Camanducaia / MG, e São Francisco Xavier, município de São José dos Campos / SP.

Numa sequência de montanhas rochosas da Serra da Mantiqueira temos o Pico do Selado como ponto culminante a 2.080 metros de altitude.

P1110016 (Large)

O acesso pode ser feito por trilhas, tanto pelo lado de Monte Verde como por São Francisco Xavier.

O grau de dificuldade de cada lado está nas distâncias, inclinação, tipo de terreno e trilhas quase todas autoguiadas.

P1030953-54 (Large)

Pelo caminho mais longo, segue a trilha do Jorge numa travessia de São Francisco Xavier até Monte Verde e depois até o Platô, para então seguir na trilha que chega ao pico.

Outra opção é seguir pela mesma trilha, desviar para a Pedra da Onça, seguir para Pedra Partida sentido Pedra Redonda, Chapéu do Bispo até o Platô e de lá subir até o pico.

Em qualquer destes dois caminhos, será uma longa jornada com mochila cargueira para fazer pernoite e voltar no dia seguinte.

Considere ainda que o trecho da Pedra da Onça até a Pedra Partida não é toda autoguiada.

P1030945 (Large)

Outra opção é pelo lado de Monte Verde. Começar a caminhada pela trilha do Platô, no final da rua da Mantiqueira, ou pela trilha do Chapéu do Bispo, no final da avenida das Montanhas.

Neste caso ambos chegarão ao Platô e depois até o pico. Com uma mochila de ataque pode-se aproveitar bem o dia saindo cedo para voltar ao entardecer.

P1040032 (Large)

Em termos de duração de ida e volta, a estimativa é de 15 horas pelo lado de São Francisco Xavier e 5 horas pelo lado de Monte Verde.

As paisagens desta parte da Serra da Mantiqueira são de tirar o fôlego com visão 360 graus das montanhas do sul de Minas e de São José dos Campos.

Abordaremos as travessias, de São Francisco Xavier a Monte Verde e Serra dos Poncianos, em outros posts.

P1030980-1 (Large)

Local: Serra da Mantiqueira / Monte Verde e São Francisco Xavier

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

Solarium - na Estrada de terra retornando para APG (53)

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi criado em 1961 e declarado pela UNESCO como Patrimônio Mundial Natural em 2001.

Jardim de Maytrea - sequência III (90)

Está localizado entre a vila de São Jorge e municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante e Colinas do Sul, no estado de Goiás.

Jardim de Maytrea - sequência V (92)

Tanto o parque nacional como seu entorno, através de reservas particulares do patrimônio natural – RPPN, são para proteger e conservar o cerrado de altitude.

Salto I - chegando onde o príncipe chegou (555)

Atualmente o cerrado é um dos biomas brasileiros mais ameaçados de extinção devido as queimadas, expansão do agronegócio, pecuária e carvoarias.

Ponte de Pedra - debaixo da ponte (325)

A riqueza desse bioma é imensa. Sua fauna e flora são singulares. Suas nascentes e cursos d’águas são de importância estratégica para o desenvolvimento da região central do país.

Salto I - Rio Preto (542)

O afloramento rochoso de bilhões de anos apresenta chapadões e cânions de rara beleza com formação das veredas e buritizais. De paisagem distinta entre o período de estiagem e das chuvas.

Salto II - 80m (550)

Dos antigos caminhos de garimpo de cristais, hoje são trilhas que levam aos seus atrativos naturais entre mirantes, morros, cânions, cascatas e cachoeiras.

Canyon II - o poço (580)

Vamos caminhar debaixo do calor do cerrado, explorar cânions, cachoeiras gigantes e nadar em singelos regatos, poços profundos…

Nos acompanhe nesta aventura. Novos posts em breve!

Vale da Lua - formações III (520)

Local: Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros / GO

Lago Negro – Parque Estadual do Ibitipoca

001

O Lago Negro é um dos atrativos naturais do Parque Estadual de Ibitipoca e faz parte do Roteiro das Águas numa trilha autoguiada de 5 km de extensão.

002

Este roteiro de fácil acesso percorre os seguintes atrativos naturais: Gruta dos Coelhos, Lago dos Espelhos, Lago Negro, Ducha, Prainha das Elfas, Prainha, Gruta dos Gnomos, Lago das Miragens, Ponte de Pedra e Cachoeira dos Macacos.

003

Todos estes atrativos naturais estão ao entorno do Rio do Salto que é todo encachoeirado devido erosões que durante séculos tem esculpido paredões, bordado suas margens na formação de poços e piscinas naturais.

004

Suas águas são de grande beleza, variando a cor de ouro até vermelho escuro devido a decomposição da matéria orgânica vegetal.

005

Lago Negro devido a profundidade é um ótimo ponto de mergulho.

006

Local: Conceição do Ibitipoca / MG

Vale da Lua – Atacama

P1090880 (Large) (2)

No imaginário humano a lua é muito mais que um satélite natural da Terra. Desde os primórdios da humanidade a lua representa inúmeros simbolismos e vários locais no planeta tem recebido o nome de “Valle de la Luna” por ser parecido com a superfície lunar.

P1090968 (Large)

O Valle de la Luna, no deserto do Atacama, é mais um destes locais semelhante a superfície lunar, devido a formação de afloramentos e estratificações salinas ocasionados por agentes naturais ao longo de milhares de anos.

P1090984 (Large)

O vale está num setor mais baixo na Cordilheira do Sal seguido a oeste pela Cordilheira de Domeyko com cerca de 4.300 m de altitude. O vale é conhecido como uma depressão pré andina onde se localiza o Salar de Atacama a 2.300 m de altitude. A leste surge a Cordilheira dos Andes conhecida como altiplano e formada por uma cadeia de vulcões com altitudes em torno de 6.000 m.

P1090974 (Large)

Os atrativos naturais são decorrentes de milhares de anos da ação da água e dos ventos, na erosão e desgaste de rochas, gerando o acumulo de sedimentos como cascalho, areia, argila e sais, e também deformados pelo movimento da crosta terrestre num passado distante.

P1090946 (Large) (2)

Estas formações geológicas são testemunhos deste intenso processo de formação do planeta. Estes atrativos recebem o nome de Sendero Duna Mayor, Anfiteatro, Las Tres Marias, Mina Crisanta, Cuevas de Chulacao, Quebrada Cari e Cañon.

P1100006 (Large)

Local: Deserto do Atacama / Chile

 

 

 

Lagunas de Sal – Atacama

P1090318 (Large)

As lagunas Cejar, Piedras e Tebenquiche estão localizadas ao norte do Chile na bacia do Salar do Atacama. A comunidade de Solor administra esta área em um trabalho de preservação das lagunas.

P1090311 (Large)

O acesso é por estrada de asfalto e cascalho distante entre 15 a 30 km ao sul de São Pedro do Atacama numa altitude de 2.450 metros.

P1090326 (Large)

As lagunas fazem parte de sistemas salinos desenvolvido, há cerca de 126 mil anos até o presente (Pleistoceno e Holoceno), na parte baixa e mais chuvosa do Salar do Atacama.

P1090340 (Large)

A laguna Cejar e Piedras foram formados pelo acúmulo de sais de um antigo lago de alta salinidade. Em suas margens existem arestas em cristais de sal muito afiadas.

P1090346 (Large)

Na laguna Piedra devido à alta concentração de sal na água, qualquer corpo flutua facilmente sobre suas águas.

P1090322 (Large)

Na laguna Tebenquiche, suas águas dependem do degelo e das chuvas e pode-se avistar alguns flamingos, raposas e uma pequena variedade de pássaros.

P1090390 (Large)

Nas zonas úmidas das lagoas existe uma vegetação conhecida como palha brava, junco e betume.

P1090397 (Large)

Ao entardecer suas águas e o deserto mudam de cores em um espetáculo natural de grande beleza cênica.

P1090475 (Large)

Local: Deserto do Atacama / Chile

Trilha do Rio Paraibuna – Parque Estadual da Serra do Mar

P1040513 (Large)

Quando os colonizadores europeus chegaram à América, a Mata Atlântica ocupava 1.000.000 Km², desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, indo do litoral ao interior. Após meio século restaram apenas 8% do que fora outrora.

Felizmente em 1977 foi criado o Parque Estadual da Serra do Mar (PESM) com a importante missão de proteger remanescentes de floresta Atlântica, atuação em educação ambiental, pesquisa e ecoturismo.

P1040523 (Large)

No PESM Núcleo Cunha, temos áreas protegidas de mananciais que abastecem o Vale do Paraíba e Litoral Norte do estado de São Paulo.

Esta riqueza de mananciais esconde inúmeras cachoeiras e rios como o Paraitinga e Paraibuna, que formam o famoso rio Paraíba do Sul.

P1040521 (Large)

O PESM preserva árvores de grande porte como cedro, peroba, jatobá, canela, ipê, grumixama e guatambu. A flora abriga ainda angico branco, palmito juçara, bromélias e orquídeas.

A exuberância de sua mata preserva animais como a onças pintada e parda, anta, capivara, bicho preguiça, cotia, bugio, jaguatirica, pica-pau, serelepe, gavião, mono carvoeiro, macaco prego, cateto, queixada e paca.

P1040528 (Large)

A Trilha do Rio Paraibuna pode ser percorrida sem monitoramento pois é uma trilha autoguiada de baixo nível de dificuldade numa extensão de 1.700 metros.

P1040534 (Large)

A exuberância da trilha acompanha a margem esquerda do rio Paraibuna anunciando poços e cachoeiras para banho. É um caminho para ser apreciado e contemplado!

Local: Cunha / SP

Pedra da Mina – Passa Quatro

P1020483 (Large)

Pedra da Mina é a quarta montanha mais alta do Brasil com altitude de 2.798 metros. O cume está na divisa dos municípios de Passa Quatro, Queluz e Lavrinhas, entre os estados de Minas Gerais e São Paulo.

P1020545 (Large)

Em 1955 o pico da Pedra da Mina foi conquistado a partir do bairro rural do Paiolinho. Naquela ocasião o registro de altitude foi 2.718 metros.

P1020588 (Large)

Em 2000 o geógrafo Lorenzo Giuliano Bagini confirmou que a Pedra da Mina era aproximadamente 6 metros mais alta que o Pico das Agulhas Negras (2.792 m).

P1020586 (Large)

Em 2004, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Militar de Engenharia (IME), através do Projeto Pontos Culminantes do Brasil, registrou oficialmente a Pedra da Mina como a montanha mais alta do estado de São Paulo e quarta montanha mais alta do Brasil.

P1020519 (Large)

Na vertente da Pedra da Mina nasce o rio Claro e Verde. Isto prova o nome Mantiqueira, dado pelos índios, como “serra que chora” por causa da existência de inúmeras nascentes em sua encosta.

P1020500 (Large)

Este trecho da Mantiqueira é conhecido como Serra Fina e detêm uma das mais belas e difíceis Travessia do Brasil. Enfim, a Pedra da Mina é uma referência de montanhismo no Brasil.

Local: Passa Quatro / SP

Gruta dos Fugitivos – Parque Estadual do Ibitipoca

P1090055 (Large)

No Parque Estadual do Ibitipoca são encontradas mais de uma dezena de grutas de rocha de quartzito.

P1080842 (Large)

As grutas abrigam uma rica fauna silvestre. Por ser um ambiente frágil o equilíbrio da fauna, flora e curso d’água ao entorno garantem a sua preservação.

P1080856 (Large)

No início do século XIX há registros da população de moradores em Ibitipoca ser composta por uma parcela significativa de escravos.

P1080869 (Large)

Devido as péssimas condições de vida e castigos cruéis, surgiram os quilombos. Algumas grutas da região do parque foram abrigos de escravos fugidios.

P1080812 (Large)

O naturalista Saint-Hilaire cita a tentativa de estabelecer quilombos dentro de algumas grutas. Uma delas é a Gruta dos Fugitivos situado ao norte do parque.

P1080854 (Large)

Local: Conceição do Ibitipoca / MG

Pico dos Marins – Piquete

DSC09750 (Large)

O Pico dos Marins está localizado na Serra da Mantiqueira, na divisa dos municípios de Piquete e Cruzeiro, no estado São Paulo. Sua altitude é de 2.420 metros acima do nível do mar.

DSC09662 (Large)

É um dos points do montanhismo e trekking no estado de São Paulo e no Brasil. Formado por um grande maciço rochoso com paredões e escarpas íngremes. Foi escalado pela primeira vez em 1911.

DSC09665 (Large)

DSC09668 (Large)

Como parte desse maciço, na linha de cume, avista-se o Pico do Marinzinho, Pedra Redonda e Pico do Itaguaré. No maciço ao longe, avista-se a Serra Fina e a Pedra da Mina, seu ponto culminante.

DSC09690 (Large)

DSC09687 (Large)

O trekking até o cume é considerado um dos mais bonitos do Brasil. Quanto ao grau de dificuldade pode-se dizer que é de médio a pesado com subida constante em terreno rochoso e “escalaminhadas” no trecho final.

DSC09725 (Large)

Evite subir com chuva e tempestades eletromagnéticas pois não existe abrigo para se proteger. A orientação fica limitada com a neblina que aparece com frequência.

DSC09711 (Large)

A temperatura chega facilmente abaixo de zero graus no inverno. Outro ponto de atenção são os fortes e constantes ventos. Procure ir com um guia experiente.

DSC09736 (Large)

Local: Piquete / SP