Serra Fina – Passa Quatro

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A Serra Fina situa-se na Serra da Mantiqueira. É uma das mais importantes cadeias de montanhas do Brasil. A porção maior localiza-se no município de Passa Quatro, e demais áreas, em Itanhandu, Lavrinhas, Queluz e Resende.

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A Serra Fina tem um desnível topográfico com mais de 2.200 m do cume da Pedra da Mina à base da serra no lado do Vale do Paraíba. Como a encosta sul é muito íngreme e possui largura estreita ao longo de toda a crista da serra, daí vem o nome Serra Fina.

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Ao Norte avista-se o Sul de Minas Gerais e as montanhas de Aiuruoca. Ao Sul vê-se a Serra da Bocaina. Na extremidade leste vemos o maciço de Itatiaia e a oeste o maciço do MarinsItaguaré. A sudeste e sudoeste veem-se o Vale do Paraíba, da cidade paulista de Pindamonhangaba até a cidade carioca de Barra Mansa.

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Este maciço acomoda uma dezena de montanhas acima de 2.400 m de altitude. Os destaques são Pedra da Mina (2.798 m), quarta montanha mais alta do Brasil, Pico dos Três Estados (2.656 m), ponto tríplice da divisa dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro e Pico Capim Amarelo (2.491 m).

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A melhor maneira de conhecer esta magnífica serra é fazer a travessia pelo espigão principal. Uma travessia de tirar o fôlego em todos os sentidos! Seja pelo alto grau de dificuldade, paisagens únicas e possibilidade de avistar inúmeras cidades do Vale do Paraíba, Sul de Minas e Grande Rio.

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Esta travessia é isolada da civilização. Durante o verão chuvas fortes e raios atormentam a Mantiqueira. No inverno, devido a altitude, a temperatura atinge facilmente marcas negativas. Ventos constantes e rajadas são frequentes em qualquer estação do ano. A navegação pode ficar confusa em determinados pontos da travessia. A formação de neblina também dificulta a orientação. A água é escassa durante o percurso e deve ser racionada. Em caso de acidente grave a única saída rápida é através de resgate de helicóptero.

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Para esta travessia é importante ter boa experiência em montanha, conhecimento de orientação e navegação, equipamento técnico, condicionamento físico e um bom planejamento e logística para garantir a segurança do grupo em uma das serras mais lindas e desafiadoras do Brasil.

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Local: Passa Quatro / MG.

Ventos do Gomeral

Este vídeo mostra a simplicidade dos moradores do Gomeral, um lugarejo rural da cidade de Guaratinguetá – São Paulo, encravado na Serra da Mantiqueira.

Ventos do Gomeral é um vídeo documentário que mostra as curiosidades, costumes, tradições e belezas naturais desta localidade.

O nome tem origem da árvore Gomeira, que já foi muito comum na região, mas hoje, devido ao desmatamento, é mais facilmente encontrada em mata fechada.

Vídeo: Eduardo de Paula Santos

Local: Guaratinguetá / SP

Pedra do Macaco – Gomeral

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Então subimos aos pés da Mantiqueira, numa belíssima serra em direção ao povoado do Gomeral, em Guaratinguetá. O local revelou-se surpreendente com montanhas, riachos e cachoeiras, além da hospitalidade e boa comida caipira. 

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A caminhada saiu próximo a Igreja de São Lázaro e depois se juntou a trilha principal que está dentro de uma propriedade particular. A trilha atravessou o rio Gomeral, campos abertos de pastagem e floresta remanescente da Mata Atlântica.

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Esta trilha além de nos levar até a pedra, também segue até sete nascentes que estão no local. Isso ressalta a Mantiqueira como a serra que chora através das nascentes, riachos, cascatas e cachoeiras que descem pelas encostas, formando no Vale do Paraíba os afluentes do rio Paraíba.

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No final, belas visões se descortinam através da mata e temos à primeira vista da cara do macaco. É como se a rocha foi esculpida a mão lembrando a face de um gorila.

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A Pedra do Macaco está a 1.500 metros de altitude. Em cima da cabeça do macaco se tem a vista do vale do Gomeral e os contrafortes da Mantiqueira.

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Após longo dia de caminhada ainda paramos no riacho para um banho num poção encravado numa encosta repleta de samambaias e bromélias. Maravilha!!!

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Trilha do Bauzinho – São Bento do Sapucaí

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A Pedra do Bauzinho, do alto da serra da Mantiqueira, protegido pela natureza, cercado de matas, este imponente granito a 1.760 metros de altitude é parte do Complexo Rochoso Pedra do Baú.

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O acesso é por uma trilha na mata do Bauzinho, que está ao lado da Pedra do Baú, em São Bento do Sapucaí. A caminhada inicia num campo aberto inclinado e à medida que caminhamos fica evidente a subida na encosta protegida pela mata onde um descanso e fotos são obrigatórios.

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Após aproximadamente duas horas de caminhada, o Bauzinho defronta-se com a fantástica formação rochosa do Baú e no fundo do vale observa-se o município de São Bento do Sapucaí.

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Avista-se também o belo vale do Paiol, uma exuberante serra entre São Paulo e Minas Gerais. No retorno, o caminho contorna a Pedra do Baú pela mata onde podemos ver as famosas escadinhas de ferro, tanto do lado de Campos do Jordão como de São Bento do Sapucaí.

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Local: São Bento do Sapucaí / SP

Serra dos Poncianos – São Francisco Xavier Parte 2

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A trilha seguiu a crista num pequeno declive e nivelou após trinta minutos de caminhada. Na bifurcação dobramos a direita numa descida de quase cem metros em altitude. Então passamos uma pequena clareira que parecia uma cocheira de gado e mais adiante cruzamos um pequeno riacho.

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Margeando o riacho à esquerda por mais algumas dezenas de metros subimos a mata direção sudoeste. A subida dentro da mata mostrava inúmeras trilhas falsas de caminhos deixados pelo gado solto na serra. Subimos o morro até encontrar um terreno mais rochoso, forte indicativo de estarmos chegando ao topo.

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Contornando à direita atingimos uma visão do horizonte onde encontramos o mirante a leste, local de onde partimos. O topo estava logo acima. Deixamos as mochilas numa pedra e subindo mais à direita contornamos uma encosta rochosa mais exposta. Em minutos atingimos o topo da Pedra Partida a 2.050 metros de altitude.

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Naquela tarde ensolarada uma densa massa de nuvens brancas tentava atravessar aquela parte da serra. O mar de nuvens subia e se dissipava lentamente mais a oeste com a visão da Pedra Redonda e mais ao fundo o Pico do Selado, apenas um ponto escuro quase desaparecido entre as nuvens.

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Após uma hora contemplando aquele espetáculo da natureza retornamos ao mirante para acampamento. Fomos surpreendidos com um magnífico entardecer de um pôr do sol esbraseante.

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Caminhando na Mantiqueira – Pedra Ana Chata

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O dia amanheceu mergulhado numa neblina fria até aparecer os primeiros raios de sol. Nossa direção, Serra da Mantiqueira. Destino, Pedra Ana Chata. Na estrada tivemos a oportunidade de observar o complexo rochoso do Baú e um pouco mais afastado, à esquerda, uma pedra aparentemente pequena. Puro engano! Sua grandeza se mede a cada passo até atingir o cume a 1.670 metros de altitude.

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Entre as várias trilhas existentes, escolhemos aquela em que podíamos caminhar e apreciar a vista das outras pedras. Saímos subindo uma colina em campo aberto entre poucas árvores. À medida que caminhávamos morro acima a dificuldade aumentou quando entramos na mata.

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Passamos pelo acesso ao Baú e descemos a trilha até atingir uma pequena clareira. Depois caminhamos bordeando a montanha numa constante subida, ainda sem visão da pedra, até alcançar a crista. Retomamos o fôlego! Deste ponto a trilha ficou menos íngreme. Mais à frente o caminho parecia um labirinto. Para nossa surpresa chegamos à entrada de uma gruta escura que é uma passagem natural por debaixo de uma grande rocha onde depois contornamos a mesma for fora até atingir um novo patamar.

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A partir da gruta estávamos praticamente escalaminhando a pedra e depois utilizamos escadinhas de ferro para ajudar na passagem em direção ao cume. Após mais alguns lances de escada abre-se uma vista panorâmica de tirar o fôlego. Deste ponto já podemos ver o vale e ao fundo o município de São Bento do Sapucaí.

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Em mais alguns passos superamos uma fenda na rocha chegando ao ponto mais alto da pedra. A recompensa final é a imponente Pedra do Baú que está numa posição lateral pouco conhecida. À primeira vista é como se tivéssemos aberto uma janela, da escuridão para luz. Uma poesia da natureza!

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Pico do Lopo – Extrema

A Serra do Lopo está localizada na Serra da Mantiqueira em Extrema, Minas Gerais. A partir da torre da Embratel e parada na rampa de voo livre seguimos a pé pela crista da serra.

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Caminhando por uma mata preservada chegamos à Pedra do Cabrito, onde pode-se apreciar a grandeza do local e a primeira visão do Pico do Lopo.

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Na sequência chegamos à Pedra das Flores. No inverno há floração do Amarílis, tingindo a pedra de pontos vermelhos num espetáculo de rara beleza.

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Seguindo o caminho, os passos ficam lentos com a subida mais acentuada. O esforço   é recompensado com uma visão 360° de toda a região.

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O Pico do Lopo está a 1.750 metros de altitude e deste ponto podemos avistar a represa do Jaguari e alguns municípios de São Paulo e Minas Gerais.

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Local: Extrema / MG