Circuito 5 Lagos – Parque Nacional de Itatiaia

Chegamos as sete horas da manhã no Posto Marcão para dar entrada no Parque Nacional de Itatiaia.

Escolhemos uma nova trilha chamada de Circuito 5 Lagos. Este caminho reservara paisagens fantásticas do planalto, com seus campos de altitude, montanhas, serras e vales.

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“A geada cobriu de branco o caminho na sombra da montanha. O amanhecer anunciou a bela vista da estrada parque, o Morro do Camelo e ao fundo a Serra Fina.

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Contornando aquela elevação chegamos ao primeiro lago. Adiante seguimos numa sequência de trilhas de encosta rochosa tendo ao fundo vales e paisagens como o Pico do Papagaio e Serra Negra.

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Após duas horas de trekking encontramos o entroncamento onde a esquerda desce em direção a Cachoeira do Aiuruoca e a direita continua no circuito para logo adiante avistarmos a Pedra do Altar.

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Abaixo do Altar a caminhada seguiu contornando o maciço e subiu a colina, olhando para trás vemos o segundo lago, quase que escondido, e ao fundo a Pedra do Couto.

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É um circuito para apreciar todas as montanhas de Itatiaia. Deste ponto avistou-se adiante a pedra Asa do Hermes e o pico Agulhas Negras.

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Ao contraste do calor do sol e da brisa gelada, descemos até o ponto onde avistou-se os últimos três lagos. Num cenário de cartão postal o destaque das Prateleiras ao fundo.

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O caminho ainda passa pelo abrigo e camping Rebouças. Neste trajeto temos a vista da Pedra do Couto e passamos pela nascente do rio Campo Belo a 2.350 metros de altitude.

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“Um satisfação caminhar nas terras altas de Itatiaia”

Circuito Couto Prateleiras – Parque Nacional de Itatiaia

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Esta pequena travessia, conhecida como Circuito Couto Prateleiras, é uma das mais belas do Parque Nacional de Itatiaia. De fácil acesso, possibilita subir o Morro do Couto (2.680 m) e Prateleiras (2.548 m) em um único dia.

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Lembrando que para subir Prateleiras com segurança é importante usar equipamento básico de escalada. No caso do Morro do Couto a subida final fica por conta de uma boa escalaminhada.

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Desta vez saímos e retornamos para o Rebouças, local do nosso acampamento. Avançamos rapidamente pela estradinha de terra e no estacionamento subimos à esquerda até encontrar o início da trilha para o Morro do Couto.

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Como em outras trilhas do parque, temos a visão de importantes montanhas da serra da Mantiqueira. É uma explosão de paisagens panorâmicas e montanhosas.

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Primeiramente avistamos a Serra Fina e Pedra da Mina. Na travessia, temos a visão da Pedra do Altar, Asa do Hermes, Pico das Agulhas Negras, Pedra Assentada, Pedra da Maça, Pedra da Tartaruga e Prateleiras.

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Ainda temos uma panorâmica do planalto de Itatiaia onde se encontra o Abrigo e Camping Rebouças. Avistamos também a Parte Baixa do parque, e do outro lado do vale, a Serra do Mar.

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Simplesmente um longo e prazeroso dia, onde caminhar foi apenas um pretexto para fotografar, papear com os amigos e acampar a 2.500 metros de altitude.

Pedra Assentada – Parque Nacional de Itatiaia

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A Pedra Assentada é mais um atrativo natural da unidade de conservação de proteção integral, o Parque Nacional de Itatiaia (PNI).

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A trilha é a mesma das Prateleiras até a base. Deste ponto segue-se um caminho a esquerda passando ao lado das Prateleiras até a Pedra da Tartaruga e Pedra da Maçã.

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O maciço rochoso que se destaca ao fundo é a Pedra Assentada e ainda não é possível ver a grande rocha no seu cume que dá nome ao maciço.

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Seguindo a leste, a trilha termina na sua base e começa uma sequência de boas escalaminhadas até à grande rocha. Para acessar o cume é necessário escalá-la.

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Interessante observar, do outro lado da pedra, o caminho da Travessia Ruy Braga que termina na parte baixa do parque nacional. Com olhar atento ainda pode-se ver as ruínas de um posto meteorológico instalado na década de 1910.

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Olhando a oeste, se tem a vista, a partir de um ângulo bem diferente, do conjunto rochoso das Prateleiras e suas formações no mínimo curiosas. Mais ao fundo o despenhadeiro se abre para o Vale do Paraíba.

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O Maciço de Itatiaia é um processo erosivo de milhões de anos de um antigo vulcão. Então, qualquer formação, como a Pedra Assentada, aparentemente insignificante se torna magnificente a cada passo em direção ao cume.

Local: Parque Nacional de Itatiaia / RJ

Parque Nacional de Itatiaia

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O primeiro parque nacional do Brasil, o Parque Nacional de Itatiaia, foi criado em junho de 1937 pelo Presidente Getúlio Vargas.

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Situado na Serra da Mantiqueira na divisa de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A área do parque abrange os municípios mineiros de Itamonte e Bocaina de Minas, e municípios cariocas de Itatiaia e Resende.

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A vegetação é fortemente influenciada pela altitude. A 540 metros a.n.m. predomina a floresta densa, diversos curso d’água, com fauna e flora abundante. A medida que subimos a serra, tendo seu ponto culminante a 2.791 metros a.n.m., encontramos uma vegetação rasteira e montanhas rochosas.

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Conhecida como parte alta, na região do Planalto de Itatiaia avista-se os campos de altitude, mananciais e montanhas. Paraíso para a prática de caminhadas, escaladas e travessias. Os atrativos naturais são o Pico das Agulhas Negras, Prateleiras, Morro do Couto, Cachoeira do Aiuruoca, Asa de Hermes, Pedra do Sino e Pedra do Altar.

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Na parte baixa encontram-se uma vegetação densa, cachoeiras e piscinas naturais em meio à exuberante Mata Atlântica. Os principais atrativos são o Mirante do Último Adeus, Três Picos, Lago Azul, Poranga, Maromba, Itaporani, Véu de Noiva e Centro de Visitantes.

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Com uma pitada de aventura, bom condicionamento físico, respeito a natureza e práticas seguras em atividades outdoor, podemos desfrutar ao máximo todos estes atrativos. Nos próximos posts exploraremos a parte alta e baixa da Unidade de Conservação.

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Local: Parque Nacional de Itatiaia / RJ

Flores da Montanha – Parque Nacional de Itatiaia

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Um final de semana especial na região elevada do planalto de Itatiaia, entre caminhadas e pela riqueza florística dos campos de altitude.

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O Parque Nacional do Itatiaia se destaca pela Floresta Ombrófila Densa ou Floresta Pluvial Tropical e na parte mais elevada do planalto ocorrem os Campos de Altitude.

Uma curiosidade, o termo Ombrófila, de origem grega, como Pluvial, de origem latina, ambas significam “amigo das chuvas”.

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Além do predomínio de gramíneas, também ocorre grande número de bromélias, orquídeas, cactos e líquens.

A flora dos Campos de Altitude é considerada extremamente especializada para suportar o frio do inverno e ventos constantes.

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Os campos e arbustos são substitutos da floresta a partir de 1.600 metros de altitude, quando as condições ambientais não permitem a evolução de árvores. Tudo dentro de um relevo intricado entre vales, grotas e vertentes de grandes variações de altitudes e temperaturas.

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Esta verificação ocorreu em um final de semana de maio quando as temperaturas entram em declínio gradual com o fim do outono e chegada do inverno.

O caminho percorrido nos levou ao Morro do Couto que está entre as dez maiores elevações rochosas brasileiras.

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“A natureza é perfeita. As árvores podem estar retorcidas de um modo estranho ou faltarem pétalas na composição de uma flor. No final das contas a natureza é sabia em suas revelações.”

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Asa de Hermes – Parque Nacional de Itatiaia

A parte alta do Parque Nacional de Itatiaia é um local para a prática do montanhismo onde estão localizadas diversas trilhas e vias de escalada em picos com mais de 2.400 metros de altitude. Desta vez seguimos em direção a Asa de Hermes.

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Esta formação rochosa, que de longe, parece com a asa do deus Hermes. Na mitologia grega Hermes era filho de Zeus e da ninfa Maia, cujo nome de origem provavelmente significa os montes de pedra usados para indicar os caminhos. Entre suas várias atribuições incluíam-se as de mensageiro dos deuses. Era representado com um chapéu alado e asas nos pés.

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Partindo do Abrigo Rebouças, percorremos pelo mesmo caminho de acesso ao Pico das Agulhas Negras até uma placa indicando bifurcação à esquerda. Na sequência uma nova bifurcação marca o caminho à direita para a Asa de Hermes.

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O caminho segue paralelo ao córrego Agulhas Negras e o maciço de Itatiaia. No final a trilha atravessa um charco à direita e segue numa curta subida pela rocha. A partir deste ponto alguns totens de pedra sinalizam o caminho.

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Contornando a esquerda por entre arbustos e pequenas árvores se avista grandes blocos de rocha entre o maciço das Agulhas Negras e a Asa de Hermes. A partir deste ponto a trilha se transforma numa “escalaminhada”. Necessária atenção na navegação para passar com segurança entre as rochas.

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Após a transposição por cima ou debaixo de grandes rochas avista-se o outro lado do maciço. Aqui se desce um pequeno platô para contornar e subir uma última vegetação à esquerda. Deste ponto se margeia pela direita até atingir o ponto onde a “escalaminhada” se torna mais técnica.

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Neste momento atenção na “escalaminhada” para subir a face leste do maciço. Depois é caminhar nas canaletas rochosas até alcançar a Asa de Hermes.

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Surpreendente o tamanho da pedra que desta posição pouco se parece com a asa do deus Hermes. Desta posição temos uma visão parcial do lado oeste do parque nacional com a Pedra do Altar e Morro do Couto mais ao fundo.

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Entre Vales e Picos – Caminhar é Preciso

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Numa travessia os dias são longos e as noites são um descanso profundo. A jornada exige atenção e celebração, seja pela beleza do caminho ou simplesmente pela missão cumprida.

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Em uma destas longas caminhadas, depois de uma noite gelada, amanheceu ensolarado e a ventania indicava boas condições climáticas. Logo no segundo dia, um amigo já demonstrava certa preocupação pela jornada que se iniciava. Então começamos a trilha e em alguns momentos, algumas palavras de incentivo eram pronunciadas ao vento, como sem sentido, despretensiosas e alegres.

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Alguns achavam estranho aquele comportamento, mas ao longo do dia isso fez toda diferença e chegamos ao destino planejado. Logo após o jantar, este amigo me procurou e comentou que achava que não conseguiria se não tivéssemos agido como cada um zelando pelo outro. Algo me dizia que ele conseguiria. Tinha preparo físico, mas faltava confiança e naquele momento a mente dele jogava contra.

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A confiança é a essência de um processo do autoconhecimento, é a semente que germina dentro de nós para alcançar aquilo que buscamos. Se dentro de nós não tivermos esta certeza, os resultados não serão atingidos e desistiremos diante do primeiro obstáculo. Entre vales e picos os obstáculos são gigantescos diante da mãe natureza. Se a pensamento solto dominar nossa essência, seremos escravos de uma existência sem significado.

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Respirar profundamente e sentir o batimento cardíaco. Estar vivo agora! Este instante e nada mais! Esta jornada por si só já é uma grande benção. Na ansiedade da vida moderna ficamos cegos e deixamos de nos sentir vivo. Na caminhada podemos observar se alegria e serenidade fazem parte da jornada. Se não, estamos nos distanciando da nossa essência espiritual. Quando estes sentimentos estiverem presentes em nosso dia a dia, a caminhada terá um significado maior onde o ego e a mente não terão poder sobre o nosso verdadeiro Ser.

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” Como a primavera, época primeira que antecede o verão, onde as borboletas e abelhas voam de flor em flor em busca do néctar das flores, que a busca pelo conhecimento de si seja como um néctar doce e rico de confiança. “

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Que venha a próxima travessia. Boa semana!

Pico das Agulhas Negras – Parque Nacional de Itatiaia

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O Pico das Agulhas Negras é um dos cumes mais alto do Brasil a 2.792 metros de altitude. Em Tupi Guarani, Itatiaia significa pedras pontiagudas que representam o formato de agulhas.

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Saindo bem cedo sentido Rio de Janeiro, desviamos na Garganta do Registro e seguimos por estrada de terra. A partir desde ponto a paisagem se transforma. As matas dão lugar aos campos de altitude formado por rochas e vegetação rasteira.

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Um lugar especial repleto de montanhas cuja temperatura no inverno chega facilmente abaixo de zero. Em junho de 1985 ocorreu algo inusitado, uma intensa e memorável precipitação de neve cobriu o maciço de Itatiaia. Em geral, no inverno, os dias ensolarados enganam os menos avisados, pois nesta altitude e frio e vento são cortantes.

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A partir da portaria do parque nacional seguimos a pé por uma estradinha até o início da trilha. Deste ponto já temos uma magnífica visão da montanha. A caminhada avança em direção ao maciço rochoso e avistamos as Prateleiras ao fundo.

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Após atravessar um regato de água cristalina, o caminho em aclive se intensifica numa subida de aproximadamente mil metros em direção ao cume. Deste ponto a “escalaminhada” fará parte do desafio.

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Local: Parque Nacional de Itatiaia / RJ

Morro do Couto – Parque Nacional de Itatiaia

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Saindo de madrugada seguimos sentido Rio de Janeiro, desviamos na Garganta do Registro e seguimos por mais 17 km em estrada de terra. Este acesso é conhecido como a parte alta do Parque Nacional do Itatiaia. A partir desde ponto a paisagem muda, e conforme subimos as matas darão lugar aos campos rupestres compostos por rochedos e vegetação rasteira.

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Um lugar ímpar de montanhas cuja temperatura no inverno chega abaixo de zero. Os dias ensolarados enganam os menos avisados, pois nesta altitude e frio e vento são constantes. Uma região que já esteve coberta de neve mais de uma vez.

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A partir da portaria do parque seguimos a pé por uma estradinha até o início da trilha. Deste ponto já temos uma bela visão da montanha que nos espera. Em três horas de caminhada e após uma “escalaminhada” final, alcançamos o cume.

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O Morro do Couto está a 2.680 m de altitude com uma extensão de cinco quilômetros. Neste caso o acesso ao topo é pelo lado direito da montanha passando por duas antenas.

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Do topo tem-se uma vista incrível de vários picos do Planalto de Itatiaia. Podemos avistar a Pedra do Altar, Pico das Agulhas Negras, Pico das Prateleiras e Pedra da Tartaruga.

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Local: Parque Nacional de Itatiaia / RJ