Desci na terra para capturar a Lua de Sangue.
Com o tripé a postos, engatilhei a máquina em direção ao firmamento. Vi nuvens brincando ao vento. Olhava com espanto como se fosse a primeira vez.
Noite de lobos que não uivam. Ela chegara preguiçosa. Pintada de laranja.
Espreito a imensidão do cosmos. Silêncio. Minha alma se acalma, se dispersa na vastidão da noite sem fim. Admiro aquilo tudo.
A Terra a esconde por completo em sua sombra. Fica tímida.
Resta um facho de luz, muito reluzente, que se esvai aos poucos.
Vida a Lua de Sangue! Enorme, escarlate e perfeita. Sem pudor, nua na penumbra. Uma viajante apressada.
Novamente toda cheia de graça e radiante no céu noturno.
Sem devaneio, cedo ao frio da madrugada. Meus olhos navegam à deriva. Minha hora chegou. Ascendo para adormecer.












Caro amigo Kleber, excelente!
Olá Jair, boa tarde! Como você está meu amigo? Agora pós pandemia, precisamos agendar um café! Então, até que consegui registrar algumas imagens apesar da limitação do meu equipamento fotográfico rs. E olha que no final do ano teremos outro eclipse lunar total. Vamos ver se teremos boa previsão climática para subir alguma montanha e ver um pouquinho mais de perto este fenômeno astronômico.
Grande abraço!
Esse eclipse foi maravilhoso. Parabéns por acompanhar!
Oi Paulete, fiquei horas para registrar algumas imagens entre a noite de domingo e madrugada de segunda. Em novembro tem outra eclipse lunar total. Se o clima ajudar vamos subir alguma montanha para ver esse fenômeno um pouco mais de perto.