Ela brota nas rochas como um filete de água cristalina. Desce a mata, e logo encontra a primeira queda, uns três metros de altura, uma ducha perfeita. Conhecida como cachoeira Imponente.
Ao redor, a selva densa se projeta em grandes e altas árvores. Em uma delas, é possível atravessar por dentro do tronco. Com sorte, avista-se os muriquis se dependurando por entre as árvores.
Mas chegar na origem, na nascente, não é fácil. É preciso superar os desníveis, as pedras, as águas e o jângal. A vantagem é poder voltar, com todo cuidado, se refrescando em alguns poços.
Praticamente uma trilha molhada. O desnível é menor em alguns trechos, mas a descida é constante e cansativa. Quando chegamos na cachoeira das Couves (foto acima), ela se projeta quinze metros abaixo.
Logo alcançamos uma cascata (foto acima) que não sei se tem nome. Em seguida, voltamos na trilha pela margem esquerda do rio. A partir deste trecho, do lado direito, aflora um imenso maciço rochoso.
Ao chegar na ponte de madeira, atravessamos novamente para o outro lado. Agora o rochoso está a esquerda. Nesse trecho saímos da mata passando por uma propriedade particular, o qual recebemos autorização de acesso.
Este pequeno rio é o Santo Antônio, que incansavelmente continua descendo a serra, até passar próximo a sede da APA São Francisco Xavier, para depois se encontrar com o rio do Peixe.
É uma trilha molhada, bate-volta, de meio dia de caminhada até a cachoeira das Couves. Se for até a cachoeira Imponente e nascente, será necessário o dia todo.






